Capítulo 7

Trechos do Livro
Pensamento Crítico e Argumentação Sólida

@ Copyright 2002 Sergio Navega

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O Que é Pensamento Crítico?

Pensar criticamente é decidir racionalmente no que acreditar ou não acreditar. É usar nosso pensamento racional e ponderado para obtermos melhores resultados nas atividades que desenvolvemos no mundo. É saber julgar proposições, argumentos e opiniões e, através de investigação ativa, obter justificações para nossas decisões e crenças. O pensamento crítico também é uma das principais formas de obtenção de conhecimento.

Mas há outra razão para desenvolvermos o pensamento crítico: ele serve para evitar que sejamos manipulados. Os argumentadores persuasivos -- aqueles que encaram a argumentação como uma estratégia para o convencimento -- têm fortes habilidades de condução do raciocínio dos outros, frequentemente não importando muito se em direção da verdade ou não. O pensador crítico evita ser manipulado. Ele demanda suporte adequado às alegações e sabe identificar quando um argumento é falacioso ou tendencioso. É fácil entender porque o pensamento crítico é tão importante: há inúmeras maneiras diferentes de enganar as pessoas.

Qual a Origem do Pensamento Crítico?

Pensamento crítico não é algo que nasce de berço. Temos que aprendê-lo, pois nossa natureza mais básica é confiar cegamente. Confiamos muito, principalmente naquilo que é dito por uma "autoridade" ou aquilo que está escrito. Palavras impressas em um papel dão a impressão de que carregam um peso maior do que quando são simplesmente pronunciadas. Mas é possível escrever bobagens da mesma forma que é possível falar bobagens.

Neste capítulo, vamos procurar observar quais as formas de nos precaver contra as bobagens que chovem sobre nós. As bobagens de hoje podem ser diferentes das da década de 60, mas ainda assim exigem uma postura crítica, um olho de águia que se beneficia muito da inspiração em Stanislaw Ponte Preta.

Essa dedicação ao pensamento crítico exige de nós um certo treinamento e comprometimento. Afinal, não é natural para nós pensar com racionalidade. Há 30.000 anos, nossas atividades não precisavam muito de racionalidade, precisavam mais é de percepção, coordenação e colaboração. Mas com a sofisticação de nossa sociedade, nossos próprios objetivos de vida também se sofisticaram. Queremos mais para nós e para nossos filhos. Por isso, precisamos melhorar a capacidade de pensamento racional e potencializar o nosso bom senso.

Em vez de começar com os aspectos mais teóricos, vou apresentar diversos casos práticos e só lá pelo final do capítulo sumarizo os principais conceitos gerais que devemos ter em mente como pensadores críticos.

Quando Desenvolver o Pensamento Crítico?

Será que há um momento ideal para começar a aprender a pensar criticamente? Eu diria que há, sim: é desde o começo. A educação de nossas crianças tem sido focada no fornecimento de fatos e conceitos, a tradicional idéia de se "regar" a mente das crianças com "conhecimento". Entretanto, desde Jean Piaget tem-se verificado que o conhecimento mais sólido é aquele aprendido pelas crianças através de ações e interações com o ambiente que a cerca. Isto sugere uma postura ativa das crianças, nas quais sejam incentivadas a perguntar, questionar, experimentar, testar, enfim, uma postura de se envolver na construção de suas visões do mundo.

Assim, as crianças precisam ter noções sobre pensamento crítico desde o começo e enquanto adquirem os conhecimentos tradicionais. A idéia básica aqui é substituir a tradicional "memorização de fatos" pelos procedimentos ativos de investigação e resolução de problemas. O pensamento é algo que é movido por questões, e não por respostas. Dessa forma, alternando entre momentos de explicação, momentos de experimentação e momentos de questionamento, a criança se sente parte ativa na construção do seu conhecimento. Isto favorece o crescimento de um hábito de pesquisa e investigação, uma prática que irá se refletir positivamente por toda a sua vida. Dessa postura, tem-se futuros adultos criativos, curiosos e intelectualmente ativos, que sempre procuram por formas de crescimento pessoal.

Só falta mais um detalhe antes de prosseguirmos: é conceituar a diferença entre pensamento crítico e pensamento "crica". Criticar somente para ser "da oposição" não é saudável. Critica-se quando se reconhece alguma falha, quando somos capazes de dizer por que pensamos de forma diferente ou quando a exposição do oponente não ficou clara. Se o argumento ou idéia de seu interlocutor fizerem sentido para você, sugiro que você diga isso a ele. Deixe claro que concorda com a idéia exposta. Isto fará o seu oponente ter maior respeito pelas idéias e argumentos dos quais você realmente discorde. Se a idéia de seu oponente for "furada" em algum aspecto, é preciso que você argumente contra ela criticamente. Este tipo de posicionamento poderá representar um grande benefício à discussão e até mesmo ao seu oponente.

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Um Festival de Alegações Problemáticas

Nesta seção, reuni algumas declarações com problemas típicos, derivadas de algumas das publicações e palestras de "auto-ajuda" disponíveis atualmente.

Trecho 1
"O que você irá ler nas próximas páginas resulta de estudos e pesquisas fundamentados na mais moderna tecnologia de aprendizagem e comunicação conectada com os ensinamentos de veneráveis tradições"
Pág 15, "O Poder da Informação Intuitiva", Eduardo Carmello, Editora Gente, 2000

Este trecho apresenta uma alegação. Não é uma alegação simples, é uma alegação forte, audaciosa, algo que desperta em nós uma vontade de confirmar a origem da certeza implícita na declaração. Teria o autor realmente baseado seu texto em pesquisas recentes acerca do tema? Uma rápida olhada no final do livro não revela nenhuma referência. Então, de quem são esses estudos e pesquisas? Onde podemos obter alguma indicação de que são realmente válidos? O livro não informa. Assaltam-nos alguns pensamentos. Será que são realmente válidos? Como podemos distingui-los de meros "chutes"? A inspeção do restante do livro mostra que essa frase deve ser tomada como um ato de fé, você acredita no autor ou não acredita. Mas não há no livro argumentos sólidos que nos façam acreditar nisso.

Trecho 2
"Recentes estudos no campo da Psicologia demonstram que precisamos de 21 repetições, no mínimo, para que um hábito se forme"
Pág 236, "Ajude-se Fazendo Sua Parte", Lair Ribeiro, 2000.

Não há, nem nesta passagem nem no restante do texto, nenhuma referência sobre como localizar os "recentes estudos" que afirmaram isso. Por essa razão, fica-nos uma séria dúvida sobre a real existência desses estudos, ainda mais porque sabemos que a formação de hábito, algo que é estudado há pelo menos 90 anos pela psicologia comportamental (behaviorismo), é algo que varia imensamente conforme o tipo de estímulo a que somos submetidos e nossa justificação em aceitá-lo. Podemos criar um hábito de não colocar o dedo no fogo com muito poucas experiências "negativas". O hábito de tomar banho todo dia poderá surgir em um adolescente a partir de uma única experiência de rejeição de sua adorada namorada. Já para formar o hábito de escovar os dentes nas crianças, pode ser que a simples repetição de vinte e uma vezes não seja suficiente. Qual é, então, a seriedade que podemos inferir de uma declaração tão precisa como essa? Qual sua intenção? Seja qual for a intenção, não parece ser a de apresentar-nos seriedade para que possamos acreditar no restante das alegações do livro. Então, esse "conselho" tem todo o risco de dar errado. Alguém que se coloque a repetir mecanicamente um hábito qualquer por mais de 21 vezes estará sonhando com a sua automatização, pois o livro falou e deve ser verdade, certo? Mas isso pode acabar não ocorrendo. Um dos resultados disso é o desânimo entrando em cena, seguido pelo descrédito em si mesmo ("isso não deve funcionar em mim, sou mesmo um azarado, um caso à parte"). O livro de "auto-ajuda" fez o efeito contrário: reduziu a possibilidade de melhorar a pessoa. E por que? Porque aquilo que ele apresenta não é realmente sustentado em evidências sólidas e verificáveis, mas sim em simples "historinhas óbvias". Em outras palavras, não convence, pois exige do leitor uma postura de fé cega. O exemplo abaixo pertence ao mesmo livro.

Trecho 3
"Em comunicação, há um segredo que poucos sabem: as palavras representam apenas 7% de nosso poder de se comunicar. Além das palavras, que você seleciona no momento em que está falando, você utiliza a voz, em suas diversas tonalidades (modo de falar, timbre, velocidade, volume), e a linguagem corporal. O tom de voz, o modo como você fala, representa 38% do poder da comunicação; e a linguagem corporal representa 55% desse poder"
Pág 198, "Ajude-se Fazendo Sua Parte", Lair Ribeiro, 2000.

É capaz mesmo que poucos saibam desse "segredo", ainda mais porque não consegui obter essa informação de nenhuma referência séria sobre comunicação a que tive acesso. Como o autor não se preocupou em fornecer a origem dessa alegação, vem novamente a natural desconfiança de que o texto seja apenas um "chute", uma expressão inventada, algo para tentar justificar o raciocínio que segue através da força da retórica, e não da argumentação sólida. Reforça-nos essa convicção o fato de que a declaração é intrinsecamente incoerente, pois não distingue tipos diferentes de comunicação, colocando em pé de igualdade -- pois não qualifica exceções -- atos comunicativos que são essencialmente diferentes, e que implicariam em uma impressionante variação dessas "porcentagens", -- citadas de forma tão precisa. Assim, em uma reunião formal de acionistas, a leitura do balanço da empresa terá muito menor carga de informação vinda do tom de voz e da expressão corporal de quem está falando. Por outro lado, ao assistir a um espetáculo de teatro ao vivo, espera-se que a linguagem corporal desempenhe um papel muito mais relevante, em especial em peças que abusem da expressão facial e emocional do corpo.

Levando ao extremo, um espetáculo de mímica tem 100% de expressão corporal e 0% de palavras. Então, como fica a interpretação dos números exatos que esse trecho revela? Como é possível acreditar nas palavras desse texto, já que temos a refutação dessa idéia de antemão? O trecho parece ser uma tentativa de "impressionar" o leitor com um tipo de "conhecimento" que não tem como ser verificado. Assim, qualquer conclusão que o autor derive a partir dessas colocações deveria ser recebida com correspondente dose de ceticismo. O mal maior, entretanto, é o fato de que o autor pode conduzir seu raciocínio para qualquer conclusão que deseje, independente de ser verdadeira ou não, pois não há como conseguir uma linha crítica levando as premissas à conclusão. É possível concluir qualquer coisa quando se usa essa estratégia.

Trecho 4
"O maior risco que corremos é ficarmos [sic] esperando para ver o que vai acontecer. Num mundo em extrema mudança, a atitude correta das pessoas é também a atitude de mudar"
Trecho de uma palestra de Luiz Almeida Marins Filho. Este palestrante foi duramente criticado em um artigo de David Cohen, publicado na Revista Exame (31 Outubro 2001, pág. 90).

Muitos palestrantes de sucesso atualmente usam justamente esse tipo de "declaração de impacto" para provocar surpresa e propagar temas da moda. Não há dúvida de que o mundo sofre transformações. Sempre sofreu. Também não há dúvida de que nós também devemos mudar. Mas até que ponto deve-se usar esse pensamento como regra geral de comportamento? Seguir à risca este "princípio" pode levar ao atrofiamento do pensamento reflexivo das pessoas, pois há uma exagerada tendência em privilegiar a "agitação da mudança". O motto "você precisa mudar" é perigoso, se é colocado como conclusão independente de premissas aceitáveis. Incentivar a mudança a qualquer custo (pois é isso o que se diz quando se fala "o maior risco que corremos é ficar esperando para ver o que vai acontecer"), independente da circunstância, é favorecer a perda de uma das maiores conquistas do ser humano enquanto agente racional: a capacidade para reflexão. Mudar "só porque é moda mudar" é um pensamento perigoso, ainda mais em momentos de extrema agitação. Quanto mais dinâmico o ambiente, mais pode ser prejudicial a atitude impensada e não refletida, pois maiores serão os riscos que não podem ser previstos. Esta última frase é relativamente óbvia, não é? Pois ela serve de contra-exemplo do que está sendo sugerido pelo trecho do palestrante acima. Aquele trecho, portanto, só teria significado se elaborassemos uma série de condições para as quais essas idéias não valem. É justamente esse conjunto de considerações que não faz parte dos textos e seminários que a apresentam. Em muitos casos, exatamente em momentos de "extrema mudança", é altamente conveniente "esperar um pouco para ver o que vai acontecer". A recente quebradeira das empresas que se aventuraram na Internet como provedores de acesso é um exemplo perfeito: muito dinheiro e muito esforço jogados no lixo por causa da "agitação artificial" que se estabeleceu em torno do tema. Quem soube esperar está entrando agora em um mercado mais maduro e estável, com melhores chances de sobrevivência.

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Afirmações Extraordinárias Requerem Provas Extraordinárias

Esta é uma das regras práticas mais úteis para o pensador crítico. Se o que se está afirmando é incomum, então as evidências que se deve trazer para justificar a alegação também devem ser incomuns. Suponha, por exemplo, que eu diga isto a você:

"Hoje eu fui para o trabalho de carro"

Você não teria motivos para desconfiar desta minha alegação. Posso até estar mentindo, mas não é algo que se espera de uma alegação tão trivial. Agora, imagine que eu diga:

"Hoje eu fui para o trabalho de helicóptero"

Não é nem preciso me conhecer para achar que essa alegação é mais "forte" do que a anterior. Agora, se você me conhecesse, saberia que eu não sou nem dono de banco nem um empresário milionário, portanto essa alegação irá requerer certamente muito mais substanciação do que a anterior, para que seja crível. O que ocorrerá, então, com esta aqui:

"Hoje eu fui para o trabalho de nave espacial"

Esta alegação é praticamente inacreditável, exige uma justificação bastante forte. Por isso, quando se fala, por exemplo, de "OVNIs" e discos voadores, está-se tratando de alegações bastante improváveis, que requerem evidências muito mais fortes do que o "normal". Fotos desfocadas de luzes e pratos metálicos girando no céu não são o que se pode chamar de evidências sólidas. Pelo que sabemos hoje sobre esse assunto, essas evidências fortes ainda não foram descobertas. É por isso que toda alegação impressionante deve vir acompanhada de evidências igualmente extraordinárias.

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Internet: A Revolução da Informação

O surgimento da Internet marca um significativo divisor de águas. Até antes de sua introdução, obter informação sempre foi uma tarefa elaborada, custosa e sujeita a erros. Mas na era da Internet, obter volume de informação já não é mais problema. Nosso problema atual é o que fazer para transformar o oceano de informação que temos disponível em um simples riacho de conhecimento. Informação hoje é uma commodity cujo preço é apenas o quanto você paga ao seu provedor para ter acesso à Internet.

Este é, por incrível que pareça, mais um fator que torna muito importante o pensamento crítico. Temos hoje em nossas mãos um "dilúvio de informação", conforme caracteriza o intelectual Umberto Eco. Em uma das muitas entrevistas que concedeu, Umberto Eco menciona que o volume de informação disponível na Internet é certamente um de seus pontos fortes, mas é também um dos graves pontos fracos. Isso porque variedade e volume não são garantias de qualidade.

É imenso o número de textos, páginas pessoais, grupos, religiões, seitas, facções e organizações radicais disponíveis na grande rede. Filtrar aquilo que é útil daquilo que não é costuma ser tarefa bastante árdua. E é tarefa que não pode prescindir do uso do pensamento crítico. A mensagem final deste capítulo é essa: nunca em toda a história da humanidade foi o pensamento crítico tão útil quanto é agora. Provavelmente, é a única coisa que pode nos separar do que Umberto Eco chama de "lixo cultural".

Antigamente, para obter conhecimento você precisava ir a uma escola, Faculdade ou Universidade. Há alguns séculos, o conhecimento era privilégio de uma minoria aristocrática. Havia, por causa disso, uma restrição na disseminação desse conhecimento. Mas por outro lado, havia uma certa garantia de integridade desse conhecimento.

Com o advento da Internet, qualquer pessoa pode colocar qualquer informação em uma página pessoal. Isto é ótimo, pois agora essa informação está à disposição de muito mais pessoas -- embora, talvez, ainda haja muito a ser feito para democratizar ainda mais o acesso a esses recursos pelos mais pobres. Mas com isso, também aumentou o risco de encontrarmos esse "lixo cultural". Que fazer para avaliar essa torrente de bits sobre nós?

Avaliando as Informações da Internet

Os itens a seguir sumarizam algumas das providências que facilitam nossa avaliação crítica daquilo que encontramos na Internet.

Quem é o Autor?
É possível determinar o autor? Páginas onde o autor não esteja explícito podem revelar apenas um descuido sem consequência, mas também pode revelar uma omissão proposital. Quais são as credenciais do autor? Qual sua formação? De que forma podemos avaliar, mesmo que superficialmente, a competência da pessoa em relação ao assunto que é tratado na página? Há como contatar o autor por e-mail? É possível distinguir o autor do Webmaster?

É Possível Verificar?
De que maneira é possível verificar as informações que são expostas na página? Vimos que na Internet, qualquer pessoa pode falar o que quiser. Isto é uma liberdade imprescindível, mas é também uma característica que permite a aparição de noções falsas, enganosas ou ingênuas. É possível localizar alguma referência que suporte aquilo que foi dito?

Estilo de Exposição
Qual o estilo de exposição da informação? É um fato, uma opinião pessoal ou apenas uma conjectura infundada? Certos estilos de exposição podem dificultar o enquadramento nessas categorias. A exposição apresenta apenas um ponto de vista, ou é aberta à exposição de outros pontos de vista -- até mesmo contrários à tese do autor? Ao encontrar uma frase como "O ritmo de divórcio triplicou nos últimos 20 anos", o autor se preocupou em fundamentar essa afirmação? O estilo do linguajar é imparcial e crítico ou é emocional e tendencioso? O texto é ambíguo e manipulativo? Contém muitos erros de gramática?

Quem Patrocina
A Internet abriga diversos tipos de entidades. Temos entidades governamentais (sufixo .gov), temos as educacionais (.edu, nos casos brasileiros, sufixos de universidades como pucrs, unisinos, ufsc, usp, ufpe, etc.), comerciais (.com), organizações (.org) e diversas outras. Pelo sufixo já é possível ter uma idéia aproximada do nível de competência e seriedade. As informações provenientes de sites comerciais (que vendem algum produto) podem descrever aspectos técnicos e genéricos ligados ao seu produto, mas podem ter óbvias dificuldades em falar sobre produtos concorrentes ou sobre desvantagens da tecnologia que usam.

Nível de Atualização
Quão recente é a informação? É possível encontrar na página alguma referência em relação a quando foi composta? É possível determinar se a informação está obsoleta?

Tipo de Audiência
É possível determinar o tipo de audiência previsto para a página? Páginas de Universidades podem conter informações de cunho acadêmico, o que depõe a favor da qualidade da informação, mas que podem ser inadequadas para principiantes. Páginas muito elementares podem ter sido compostas para estudantes do nível médio, e portanto podem ser insatisfatórias para pesquisas de trabalhos de conclusão de curso universitário.

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